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ORAÇÃO À SAGRADA FACE Ó meu Jesus, lançai sobre nós um olhar de misericórdia! Volvei Vossa face para cada um de nós, como fizestes à Verônica, não para que a vejamos com os olhos corporais, pois não o merecemos. Mas volvei-a para nosso coração, a fim de que, amparados sempre em Vós, possamos haurir nesta fonte inesgotável as forças necessárias para nos entregarmos ao combate que temos que sustentar. Amém. ORAÇÃO DA AMIZADE Senhor, quão poucos são os verdadeiros amigos, porque imperfeitos, limitados! Muitas vezes decepciono-me, esquecido de que sou eu quem erra quando espero deles uma perfeição, uma santidade e um perfeito amor o qual somente Vós possui e mesmo aqueles que Vos amam verdadeiramente, são falhos, porque humanos. Fazei-me, obstante as dificuldades, bondoso e verdadeiramente amigo para com todos, sem nada esperar, nem mesmo um só agradecimento. Sois, Senhor, o melhor e mais perfeito amigo entre todos os meus amigos. Vós que me amais com um amor perfeito, ensinai-me a amar com o Vosso coração, a olhar com Vossos olhos e a viver sempre como testemunha digna da profunda amizade e amor que sempre tivestes e tendes para comigo. Amém. Envie sugestões e duvidas para



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Sexualidade Humana
Sexualidade Humana

Sintomas da pureza

Por: Santiago Ortega Serrano (psicólogo)

O dicionário define a palavra sintoma como: “Sinal, indício de algo que está acontecendo, ou que vai acontecer”. Quando vamos ao médico e dizemos o que sentimos, o que nos dói, estes são os sintomas. O medicamento que o doutor nos dá serve para curar a doença.

Eu quis fazer uma comparação da sintomatologia com a pureza, não porque esta seja uma enfermidade, mas pelas seguintes razões:

Um médico conhece a doença de um paciente através dos sintomas. Da mesma maneira, uma pessoa é pura devido a seu comportamento, sua conduta e forma de ser. Para curar uma doença, temos que ir pouco a pouco para chegar ao núcleo da mesma; assim, se uma pessoa procura viver a santa pureza, tem de ir modificando seu modo de ser, seu comportamento e condutas.

Existem muitos medicamentos, uns para curar sintomas, outros para a doença, uns para ter mais energia, etc. Da mesma maneira, existem “medicamentos” para conseguir ser mais puro, sendo o mais importante deles o Sacramento da Reconciliação, que nos proporciona a graça para amar aos demais; um segundo medicamento muito importante é a generosidade e a prática da caridade. Também existem medicamentos menores, mas importantes, como praticar esportes, uma boa alimentação, amizades sadias, etc. Também é importante saber que a pureza não é a virtude mais importante, mas a Caridade. Quem ama o próximo, cada dia, fica mais parecido com Jesus Cristo, isto é o principal, mas, como algo extra, como algo secundário, quem é caridoso vive a santa pureza. Por este motivo a sintomatologia da pureza é a seguinte:

A pessoa que vive a pureza não se preocupa com exercitar esta virtude, mas procura ser mais generoso e amar mais as outras pessoas. (Este sintoma deve estar presente sempre, para o exercício de qualquer virtude). Não fica pensando: “Não devo ver pornografia”, “Não devo me masturbar”, já que embora não o faça, o sistema nervoso não pode captar os negativos. Por exemplo, se eu disser: “Não pense em um elefante rosa”, imediatamente você imaginou o suposto animal, então quem pensa em termos de “não devo...”, está pensando nisso e será mais fácil cair nestas condutas. Quem vive a pureza, pensa em positivo: “Quero amar mais”, “Quero ajudar”, “Quero trabalhar melhor”.

Quem vive a pureza, certamente tem amigos, sai, se diverte, tem um bom rendimento escolar e de trabalho (sem exagerar, já que isso pode ser um sintoma da impureza também), mas – sobretudo – vive a alegria, está contente. Não esquece de pedir a Maria, sua Mãe, que o ajude a amar, como Nossa Senhora o fazia. Também não se esquece de oferecer cada sorriso e cada momento do dia.

Age com naturalidade, é muito importante este sintoma. Vamos dar um exemplo clínico: duas pessoas, vendo um filme, encontram uma cena imprópria. O primeiro se escandaliza, fica com raiva, se queixa do cinema; o segundo continua curtindo o filme. Tempos depois, o primeiro continua enfadado e com a imagem do filme na cabeça, enquanto que o segundo desfrutou o filme e esqueceu que existia a tal cena.

Nunca julga as outras pessoas pelo fato de não poderem praticar esta virtude, mas – em silêncio – trata de ajudá-las com a oração, fomentando a amizade.

Vive com muita tranqüilidade, não é uma pessoa ansiosa, já que sabe o que sente e sabe aceitar. Ao invés, a ansiedade sempre está presente na impureza e, quando se pode falar desta ansiedade, uma pessoa poderá ser mais pura e caritativa, como conseqüência. É importante levar em conta os seguintes dois pontos para o tratamento do tema em questão:

Esta sintomatologia é a mesma para qualquer virtude. No fundo, o trabalho real é fomentar a virtude da caridade, do amor aos demais. São Tomás de Aquino dizia que a virtude é a repetição de atos bons. Os atos bons que devem ser repetidos têm a ver com o amor aos demais. Também no estudo da Pureza, foram descobertos tratamentos alternativos, os quais podem ajudar a vivê-la:

- Falar, enquanto expressemos com palavras o que sentimos e pensamos, podemos controlar nossos desejos e tomar as melhores decisões sobre nossa afetividade.

- Exercício, arte e atividades sociais: é notável como, através destas atividades, uma pessoa possa tirar essa energia sexual, que não é ruim e que é útil para crescer nestas áreas.

- Pedir ajuda: sempre pode haver alguém que possa ajudar como os pais de família, um sacerdote, um profissional da saúde, como um psicólogo, ou entrar em contato com a ALMAS.

Porém, sobretudo, a oração, sabendo que Deus não nos vai deixar sozinhos. Como diz são José Maria Escrivá de Balaguer: “Meu Deus, é tão fácil perseverar, sabendo que Tu és o Bom Pastor, e nós – eu e você – ovelhas do teu rebanho! Porque sabemos que o Bom Pastor dá sua vida inteira por cada uma de suas ovelhas” (Forja, 319).

Meios para viver a castidade

Por: Diana García

Se você se perguntar: “Como viver a castidade?” Aqui damos algumas dicas para poder viver sua sexualidade conforme esta virtude.

1. Primeiro, você deve começar por conhecer a si mesmo: seus sentimentos, atitudes, reações, qualidades e defeitos. O conhecimento de si mesmo dá muitas ferramentas para poder viver e agir responsavelmente.

2. Procure se aceitar assim como você é: com defeitos e qualidades. Devemos ser humildes e nos reconhecer como somos.

3. Procure melhorar: não basta se conhecer e se aceitar, mas também se superar, dia após dia. Podemos aumentar nossas qualidades e de nossos defeitos fazer algo de bom.

4. Procure ser amigo de Deus: estar perto Dele vai ajudar você não somente a viver a virtude da castidade, como também melhorar em muitos aspectos de sua vida.

5. Procure se esforçar por viver outras virtudes: não esqueça que viver uma virtude nos leva a outra, é como uma corrente.

Virgindade e Castidade

Por: Nancy Escalante

A virgindade precisa da presença do Deus vivo no coração consagrado.

Costumamos escutar e até mesmo falar do valor da virgindade, mas – em algumas ocasiões – muitos temos um conceito limitado sobre o que significa e implica em sua totalidade o conceito de virgindade.

Por esta razão, considero necessário mencionar que a VIRGINDADE significa pleno consentimento ao pleno domínio de Deus, à plena e exclusiva presença do Senhor. Portanto, é somente o próprio Deus o mistério final e a explicação total da virgindade (1).

É assim como, apesar da natureza complementar do homem e da mulher, quando Deus verdadeiramente vive em um coração virgem, a necessidade de complementaridade homem/mulher deixa de existir, já que o coração está ocupado e realizado plenamente.

Neste sentido, quando Deus não ocupa plenamente um coração consagrado, aí nasce a necessidade de complementaridade na pessoa consagrada, isto porque a virgindade sem Deus se torna um absurdo para a pessoa humana, perde sua conotação espiritual e sobrenatural, transformando-se em uma vida de repressão, na qual a virgindade e a castidade – ao perder sua razão de ser – se tornam uma fonte de instabilidade emocional, mais que uma fonte de paz e de encontro com o Deus vivo. Somente Deus é capaz de despertar a maior chama de amor e de harmonia no coração de uma pessoa solitíria e silenciosa. É aqui onde Deus realiza o dom da liberdade na vida consagrada, é essa a razão pela qual um coração consagrado – no qual habita a presença verdadeira de Deus – não depende de nenhum ser humano, sendo somente assim que o coração virgem e casto pode amar profundamente, entregar-se por completo e permanecer em Deus (2).

Portanto, se Deus é o mistério e a explicação da virgindade, podemos dizer que, quanto mais virgindade e castidade, mais capacidade de experimentar a presença viva de Deus e, portanto, maior a capacidade de amar universalmente. De tal maneira que a virgindade e a castidade são também plenitude e liberdade.

“Maria é uma profunda solidão – virgindade – povoada completamente por seu Senhor Deus. Deus habita seu coração completamente. Essa figura humana que aparece nos Evangelhos tão plena de maturidade e de paz, atenta e serviçal com as pessoas, é o fruto da virgindade e da castidade vivida perfeitamente”.


Bibliografia

(1) Cfr. Larra±aga, Ignacio. “O Silêncio de Maria”, Edições Paulinas, Bogotí, 1990, pp.99-101, pp.214

(2) Ibidem


Enamorar-se.... e amar

Por: Ana Patricia Vera (psicoterapeuta)

O enamoramento é… etapa de sonhos, sorrisos, ilusões e sensações agradáveis. Etapa necessária para começar uma relação a dois, mas o que é, na verdade, o enamoramento?

Acontece pela projeção de si mesmos, dada pelas duas pessoas envolvidas, tanto consciente como inconscientemente. É ver no outro o que eu gostaria de ter, ou não vejo em mim e o outro tem; assim como o que eu não gosto de mim e o outro tem.

Na verdade, no princípio do enamoramento, não posso ver no outro alguma coisa que eu mesmo não tenha, mas é a pura projeção de minha pessoa, da qual formo uma imagem psicoafetiva do outro. Esta imagem que eu formo do outro se focaliza somente na parte positiva, introduzindo um mecanismo de defesa chamado “negação”, que evita os aspectos que não me agradam de mim mesmo e, portanto, não vejo no outro, considerando-o como o alvo de minha felicidade, pelo que me dá, pelas sensações que produz em mim ao tê-lo perto, assim como ao receber detalhes de atenção e afeto.

Depois de um tempo, o enamoramento acaba e baixa o nível de sensações produzidas na pessoa por estar perto do outro ou, inclusive, simplesmente por pensar nele ou nela. Passa-se a ver o outro tal como é, com suas qualidades (antes, superdimensionadas) e seus defeitos (antes não vistos). Rompe-se esta imagem que tinha sido criada do outro e chega a dúvida: “Fiz uma boa escolha?”; ou chegam as mágoas porque “o outro me enganou”, ao mostrar algo que, na verdade, não era. Com certeza, esta primeira imagem era tão somente UMA imagem, a projeção positiva de mim mesmo, mas não era a outra pessoa.

A maturidade no amor se reconhece quando uma pessoa é capaz de se relacionar de maneira completa, aceitando os sentimentos positivos e negativos gerados pela pessoa real do outro, com sua personalidade específica, sendo maior a satisfação de se relacionar por este lado positivo que o outro tem e que agora eu também vejo. Implica, da mesma maneira, a aceitação de minhas próprias qualidades e defeitos que agora também o meu parceiro(a) pode ver e, até mesmo, faz com que eu as veja com mais claridade, permanecendo a satisfação de se relacionar pelos aspectos positivos.

Laing menciona que é preciso ter um sentimento sólido da realidade de nossa identidade para poder estabelecer uma verdadeira relação com o outro e não se sentir ameaçado de ficar perdido. Se não houver essa base de maturidade na própria pessoa, a relação será superficial e será escolhido alguém que não exija tampouco um amor profundo, pulando muitas vezes de uma relação à outra, na procura constante desse momento que conhecemos como enamoramento.

O amor, ao contrário do enamoramento, que procura me fazer sentir bem, tem outro objetivo: conseguir que o outro seja como é e seja o melhor que possa ser; produzindo em mim um sentimento de plenitude ao ir crescendo com o outro, apesar das dificuldades que vamos encontrando.

Enamorar-se é lindo; mas amar e ser amado é ainda mais.

A virtude da castidade

Por: Diana García

A castidade é uma virtude. A virtude é uma qualidade ou característica estável. As virtudes, portanto, não são atos ou sentimentos passageiros, ou – até mesmo – momentâneos. As virtudes são permanentes e, a semelhança de outras qualidades que não são dadas naturalmente, devem ser adquiridas durante algum tempo e não se perdem com facilidade.

A virtude da castidade faz parte da virtude cardeal da temperança, que tende a moderar as paixões e os apetites da sensibilidade humana. A temperança é a virtude que afeta os prazeres da comida, bebida e da sexualidade. A castidade é o aspecto, ou parte da temperança, que se refere aos prazeres da sexualidade.

A castidade tem como finalidade imediata ordenar toda a esfera sexual, de acordo com a norma moral, ou seja, procura que a sexualidade esteja de acordo com a moral e as leis naturais. Dentro das funções principais da castidade, encontram-se: dominar e dirigir o prazer sexual e ajustar os atos sexuais à sua própria finalidade natural, isto é, conforme esta razão, ordenar nosso instinto sexual.

Isto não significa suprimir ou reprimir nossa sexualidade, mas marcar os limites indicados pela lei moral. Também não é sinônimo de continência, já que esta pode dar-se em sujeitos imaturos, sem problemas aparentes neste campo, cuja tranqüilidade é periférica porque se obtém com uma forte repressão. As conseqüências não demoram em se manifestar por outros caminhos que aparentam não estar em relação direta com o sexo, mas que os próprios psicólogos têm sabido denunciar seu verdadeiro significado.

Alguém poderia pensar que a castidade se opõe ao amor, mas, ao invés, o favorece porque se opõe ao prazer egoísta que impede o amor chegar a sua plenitude humana e espiritual. Graças a esta virtude, a pessoa integra sua sexualidade à sua vocação, ou seja, ordena sua sexualidade para desenvolver o amor e o domínio de si mesma.

A castidade, como toda virtude, é uma tarefa e um trabalho pessoal. Isto significa que cada pessoa deve realizar um esforço predominantemente pessoal.

O amor livre

Por: Rebeca Reynaud

Os defensores do “amor livre” dizem: “O amor não é amor se não for livre”. Aparentemente, colocam o amor acima de tudo, mas não. Eles situam a liberdade individual acima do amor. Sua posição equivale a dizer: “Eu lhe dou tudo, menos a minha liberdade, que é o que mais aprecio, até mesmo mais do que você”. Por acaso amar significa não se comprometer?

Se você tivesse uma casa alugada, comprometeria todo seu dinheiro em melhorá-la? Não. Por quê? Porque é provisória. Assim, não pode haver totalidade no experimento. A pessoa que defende o amor livre diz: “Vou experimentar com você, se me convém, continuo...”.

Quem ama, põe a liberdade individual a serviço do amor. Aqueles que aceitam o amor livre ou o casamento como “prova”, são pessoas inseguras. Geralmente são assim porque têm visto infidelidades em seus pais ou tiveram uma experiência negativa do amor. A pessoa que defende esta posição diz: “Como existem fracassos no amor conjugal, não me caso”, em vez de dizer: “Vou me tornar adulto para assumir, como adulto, o compromisso de entrega do amor, sem o qual o amor não é amor”.

O “amor livre” toma os seres humanos como objeto de prova, mas o ser humano é destruído para sempre nessa prova, no aspecto biológico, psicológico e moral.

O amor livre equivale ao “casamento como prova” para se conhecer bem; mas, essa observação é artificial, impede a espontaneidade porque se pretenderá cuidar a imagem. A experiência tem demonstrado que o casamento como prova não garante um pleno conhecimento da pessoa, já que o ser humano sempre está em processo de evolução, é inconstante por natureza, no entanto, pode superar essa deficiência através das virtudes e com a forte atração pelo bem que vive em seu coração.

O homem deseja ser admirado pela mulher, mas predomina nele a tendência a se deixar atrair pela mulher; predomina o aspecto sexual sobre o sentimental. Se o homem não conseguir se dominar, vai achar que está perdidamente apaixonado pela última beldade que vê, quando – na verdade – está sendo escravo de uma sensualidade superficial.

A grandeza do homem fica prejudicada quando a fidelidade vem a ser considerada equivalente a estabilidade ou imobilismo. Aceitar isso é ir atrás da infidelidade, que será vista como dinâmica, criadora e espontânea. Fidelidade significa crescimento no amor, constância no carinho, é qualidade de vida. O enamorado tende ao sim total, perpétuo e exclusivo, ao sim sem reservas. Quem não experimentar o sentimento de se entregar de uma vez para sempre, sem possível retorno, não ama verdadeiramente.

O “casamento com prova” é uma situação irregular que muitos hoje querem justificar, atribuindo-lhe certo valor. A própria razão humana insinua que não se pode aceitar, que é pouco convincente que seja feito um “experimento”, tratando-se de pessoas, cuja dignidade exige que sejam unicamente destinatários de um amor de doação, sem limite algum de tempo; pede que sejam fim e não meio.

João Paulo II dizia aos alemães: “A união corporal e sexual é algo grande e formoso. Mas só é digna do homem se for integrada em uma vinculação pessoal, reconhecida pela sociedade civil e eclesiástica. Toda união carnal entre homem e mulher tem, portanto, seu legítimo lugar somente dentro do recinto de fidelidade pessoal, exclusiva e definitiva, no matrimônio. (...) Não se pode viver somente de prova, não se pode morrer somente de prova. Não se pode amar somente de prova, aceitar uma pessoa somente como uma prova e por um tempo determinado” (Alemanha, 15 de novembro de 1989, n.5).

O dom do corpo na relação sexual é o símbolo da doação total da pessoa. Isto não se consegue sem uma educação para o amor autêntico e sem o correto uso da sexualidade.

Ana Catalina Emmerick escreve: “Tudo que o homem pensa, diz e faz tem alguma vida e continua vivendo como obra boa ou má. É preciso remediar o mal com a confissão e a penitência; de outro modo, continuarão as conseqüências sem fim do pecado” (tomo X, 478, n. 45).